Neues Wiener Tagblatt - Maduro pede reestruturação da 'Vinotinto' após fim do sonho de disputar Copa de 2026

Maduro pede reestruturação da 'Vinotinto' após fim do sonho de disputar Copa de 2026
Maduro pede reestruturação da 'Vinotinto' após fim do sonho de disputar Copa de 2026 / foto: Juan BARRETO - AFP

Maduro pede reestruturação da 'Vinotinto' após fim do sonho de disputar Copa de 2026

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, pediu nesta quarta-feira (10) uma "reestruturação da comissão técnica" da seleção nacional de futebol de seu país, que foi derrotada na terça-feira pela Colômbia e perdeu a chance de avançar para a repescagem da Copa do Mundo de 2026.

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A goleada dos colombianos por 6 a 3 sobre 'La Vinotinto' abriu caminho para a Bolívia, que derrotou o Brasil por 1 a 0 na altitude da cidade de El Alto.

"Ontem sofremos uma derrota dolorosa. Minha solidariedade a todo o movimento futebolístico e à Vinotinto", disse Maduro em um evento. "Toda a Venezuela exige uma reestruturação da comissão técnica da Vinotinto, uma reorganização da estratégia, da doutrina, da linha de combate e do trabalho da Vinotinto".

A Federação Venezuelana de Futebol (FVF) ainda não anunciou a decisão esperada de demitir o atual técnico, o argentino Fernando "Bocha" Batista, que se desculpou pelo resultado na terça, mas ainda não apresentou sua demissão do cargo.

"Falo por milhões de crianças e por todas as pessoas. Temos o que é preciso para competir, ter sucesso e vencer. Portanto, devemos corrigir o que precisa ser corrigido e manter a cabeça erguida, nunca desistir diante da adversidade ou da derrota. O dia da Vinotinto chegará", insistiu o presidente.

A Venezuela é o único país da Conmebol que nunca disputou uma Copa do Mundo. A expansão do torneio para 48 seleções em 2026, que levou a um maior número de vagas por região, deu à 'Vinotinto' uma chance pela primeira vez.

Batista assumiu o comando da seleção venezuelana em março de 2023, após a saída repentina de seu compatriota José Pekerman, de quem era assistente.

A Venezuela foi sua primeira experiência à frente de uma seleção principal.

A política permeou a FVF. Seu presidente, Jorge Jiménez, apelidou Maduro de "padrinho silencioso da Vinotinto".

Z.Hartl--NWT